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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Little Ashes - Poucas Cinzas

Little Ashes é um filme que foi lançado no ano de 2008, e busca retratar a história do excepcional pintor Salvador Dali, com todos os seus conflitos e questionamentos a cerca de sua vida pessoal e profissional. Este é mais um entre muitos bons filmes cujo cenário é Madri, no ano de 1922, momento em que a revolução cultural estava em pleno desabrochar. Salvador Dali, interpretado por Robert Pattinson está na Espanha para estudar e pretende ser o melhor em sua opção que é se tornar um grande artista, ele já essa idéia bem definida nesta época com seus dezoito anos, ou seja, em tenra idade.

O filme Little Ashes nos trás um retrato de salvador dali, em sua juventude, com um misto de extrema timidez ao mesmo tempo que tem uma personalidade exibicionista, dois ingredientes que misturados fazer com que este jovem desperte a atenção e o interesse da mais nobre  sociedade daquela época. O foco principal do filme se dá entre um trio masculino, todos talentosos e em busca do seu sucesso profissional, mas em pouco tempo a amizade e os laços se estreitam entre dois destes personagens, fazendo com que o terceiro se sinta excluído, prova de que a vida as vezes nos pede uma resposta dificil, mas é preciso seguir em frente e isto faz com que este personagem acabe por se afastar de seus amigos indo atrás de seus sonhos em terras distantes.


Com o afastamento de um dos amigos do trio, aumenta a suspeita de que os outros dois estejam envolvidos em algo muito maior do que uma simples amizade, que haja entre eles um relacionamento amoroso. Não suportando a pressão exercida pelos conflitos deste relacionamento, que não se sabe se realmente aconteceu ou ficou apenas em desejo, Dali se afasta do amigo, demonstrando diversas Fases da Vida do Homem. E assim dali segue sua vida e com o passar dos anos, o filme Little Ashes vem retratar um reencontro entre Salvador Dali e aquele seu amigo que agora tem uma esposa, mas em um casamento muito conturbado e diferente dos padrões normais da época.

Pouco depois deste reencontro este amigo vem a falecer em uma explosão, e neste momento Dali percebe o tamanho do amor que tinha por este homem, porém já é tarde demais. Eis uma Mensagem de Vida conflitante de um gênio da pintura, que acabou Fazendo do Mundo um Lugar Melhor através de sua arte magnifica. Little Ashes fala da alta sociedade, de valores, de decadência, de preconceitos e especialmente dos conflitos vividos por este homem, que em verdade são conflitos que existem na vida de cada um de nós, ainda que por razões diferentes, portanto não importa o quanto de dinheiro ou poder você tenha, todos vivem dramas pessoais e a vida se dá como resultado de nossas escolhas.

Little Ashes - Assista ao trailler

Little Ashes - from Regent Releasing. Javier Beltrán and Robert Pattinson as Lorca and Dalí.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Meus Artigos Publicados

http://www.artigonal.com/authors/670661

Olá pessoal, entrem no site do Artigonal (clique no título da postagem)  lá tenho vários artigos meus publicados.


 Um abraço!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ensine-me a pensar, envolva-me!!

Parâmetros para o Aprendiz do Século 21 -

Para que possamos compreender quem é o aprendiz deste século, o Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo (CRB-8) acaba de traduzir para a língua portuguesa o documento Standards for the 21st – Century Learner ou Parâmetros para o Aprendiz do Século 21, elaborado pela Associação Americana de Bibliotecários Escolares (American Association of School Librarians), e publicado pela Associação Americana de Bibliotecas (American Library Associarion).

O documento, de oito páginas, define as competências informacionais indispensáveis ao aprendiz do nosso século, propõe a transformação da aprendizagem passiva para a ativa, e estabelece que é na biblioteca da escola – por oferecer acesso democrático aos recursos e ferramentas necessários para a aprendizagem –, onde podemos aprender a lidar melhor com a informação: matéria-prima para a criação de novos conhecimentos. Por outro lado, tradicionalmente reconhecida como o espaço da leitura por excelência, a biblioteca precisa ir além de ações meramente de incentivo à leitura para desempenhar plenamente sua função.

Capacitação informacional é o conjunto de competências necessárias para acessar, interpretar, selecionar e utilizar a informação de forma ética e criativa. É o que dará condição ao estudante de aprender ao longo da vida e de enfrentar novas situações e desafios num mundo de mudanças tão rápidas e impactantes como o atual. De acordo com os Parâmetros para o Aprendiz do Século 21, a noção de capacitação informacional evoluiu da simples definição “uso de fontes de referência" para "localizar informação”. Competências múltiplas, inclusive a digital, a visual, a textual e a tecnológica somaram-se à capacitação informacional como cruciais para o aprendiz do nosso século.

Assista ao filme acima.  Pense e reflita. Que tipo de professor você quer que o seu filho tenha? Infelizmente muitos professores não sabem nem ligar um computador, desconhecem a maioria das tecnologias atuais e não se interessam em rever suas metodologias educacionais, estão desconectados da era digital e impedem que seus alunos usem a maioria desta parafernália toda. Porque? por medo de se sentirem inferiores aos seus alunos. Crianças de 3, 4 anos manuseiam com facilidade I-Pods, Celulares, Netbooks entre outros, a maioria dos jovens possuem Blogs, emails. E os professores? Alguns morrem de medo de se aproximar de um PC. Esta mais que na hora de rever seus conceitos!! Pense e Reflita! (Engage-me) Envolva-me, me ensine a pensar!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MEU ARTIGO DE GRADUAÇÃO: SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ATRAVÉS DO BRINCAR

O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ATRAVÉS DO BRINCAR
Inêz Maria Kwiecinski Teles de Souza
Prof. André Bazzanella
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia – Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Orientação, Supervisão e Gestão Escolar (PED4831) – Trabalho de Graduação
27/07/10
RESUMO
O tema escolhido para realizar este trabalho de graduação é sobre “O desenvolvimento da criança através do brincar”. A escolha deste tema surgiu da necessidade de estudarmos como se dá o desenvolvimento da criança através do brincar e através dos tempos. Analisar jogos, brincadeiras e brinquedos infantis não apenas como simples entretenimento para as crianças, mas também, como atividades lúdicas que possibilitam a aprendizagem e o desenvolvimento destas crianças em suas várias habilidades. Através de ampla pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo com uma abordagem qualitativa descritiva, a fim de atender aos objetivos de conhecer as estratégias utilizadas pelos professores no que se refere ao incentivo dado às crianças da educação infantil, busquei entender e satisfazer minhas inquietações de educadora aprendente que sou. Analisar o conceito das atividades lúdicas, como o brincar a partir de diferentes autores, privilegiando quem vê o brincar como uma atividade socialmente construída atribuiu a este trabalho um toque muito especial. E, finalmente refletir sobre a brincadeira no contexto pedagógico vivenciado pelas crianças em instituições de educação infantil, e sobre o papel do professor no desenvolvimento e educação infantil.
Palavras-chave: Brincar. Criança. Aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO
O tema escolhido para realizar o meu trabalho de graduação é sobre “O desenvolvimento da criança através do brincar”. A escolha deste tema surgiu da necessidade de estudarmos como se dá o desenvolvimento da criança através do brincar e ao longo dos tempos, ao analisarmos jogos, brincadeiras e brinquedos infantis não apenas como simples entretenimento para as crianças se percebe como as atividades lúdicas possibilitam a aprendizagem e o desenvolvimento destas crianças em suas várias habilidades do nascimento aos seis anos.
Com base nesse entendimento, esse trabalho de graduação tem como problemática a “Educação para a vida em sociedade”, e o “Ensino e cidadania planetária”, seguindo esta linha, pesquisar e analisar como as crianças reagem ao estímulo dos jogos e brincadeiras e como essas brincadeiras podem contribuir no seu desenvolvimento, transformando-as e fortalecendo sua cidadania ainda é sem dúvida um tema inesgotável e que desperta interesse a muitos educadores e muito tem a me acrescentar.
Diante de uma série de dúvidas e questionamentos buscamos respostas. Há necessidade de encontrarmos soluções, tomar consciência das implicações e das complexidades que envolvem a construção do conhecimento.
Com esta pesquisa busquei compreender e aprofundar meus conhecimentos sobre o brincar na infância e suas implicações, refletir sobre a importância do brincar e da brincadeira no desenvolvimento da criança, ou seja, o brincar e suas relações com a aprendizagem. Além disso, apresentar a influência do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para o desenvolvimento da criança, localizar as dificuldades encontradas pelos educadores em utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica e avaliar como, e se, a brincadeira pode propiciar condições para um desenvolvimento saudável da criança.
Para a criança o brincar não é apenas um passatempo ou “perda de tempo” como os adultos julgam. Suas brincadeiras e seus jogos estão relacionados a um aprendizado fundamental, ou seja, por meio dos jogos cada criança em determinada idade, cria uma série de indagações a respeito da vida.
Segundo Friedmann (2006, p 17),”o brincar já existia na vida das pessoas bem antes das primeiras pesquisas sobre o assunto”. E como surgiu esse interesse pelo lúdico? Acredita-se que pela diminuição do espaço físico e temporal destinado a essa atividade, que supostamente tenha sido provocada pelo aparecimento das instituições escolares e pelo incremento da indústria de brinquedos, além da influência da mídia televisiva e a inclusão da mulher no mercado profissional.
2 JOGO, BRINCADEIRA, BRINQUEDO E BRINCAR
Embora tudo se pareça, cada uma dessas palavras tem sua conotação e uma definição distinta, Friedmann (2006, p.17) as coloca da seguinte maneira:
JOGO – Designa tanto uma atitude quanto uma atividade estruturada que envolve regras.
BRINCADEIRA – Refere-se basicamente à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não-estruturada.
BRINQUEDO – Define o objeto de brincar, suporte para a brincadeira.
BRINCAR - Diz respeito à ação lúdica, seja brincadeira, jogo, uso de brinquedos ou outros objetos, do corpo, da música, da arte, das palavras etc.
Em cada enfoque, há várias formas de classificar o brincar. No estudo do jogo, da brincadeira ou do brinquedo, podemos observar o comportamento das crianças, suas características de sociabilidade, suas atitudes, reações e emoções. Ao passar para uma interpretação dos dados observados, surgem diferentes perspectivas de análise do comportamento de brincar: afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais, lingüísticas etc.
De acordo com Friedmann (2006), podemos analisar o brincar sob vários enfoques:
Sociológico – a influência do contexto social em que os diferentes grupos de crianças brincam;
Educacional – a construção do brincar para a educação, desenvolvimento ou aprendizagem da criança;
Psicológico – o brincar como meio para compreender melhor o funcionamento da psique, das emoções e da personalidade dos indivíduos, (exemplo a ludoterapia);
Antropológico – a maneira como o brincar reflete, em cada sociedade, os costumes e a história das diferentes culturas;
 Folclórico – o brincar como expressão da cultura infantil através das diversas gerações, bem como as tradições e os costumes nelas refletidos através dos tempos.
2.1 JOGO
O jogo tem origem no termo latino jocus, que significa “gracejo, graça, pilhéria, escárnio, zombaria”. Em latim, essa é a palavra originalmente reservada para as brincadeiras verbais: piadas, enigmas, charadas etc. (Friedmann, 2006, p.41).
Sabe-se que os jogos e as competições sempre despertaram interesse ao ser humano seja por esporte ou diversão. A educação lúdica esteve presente em todas as épocas, povos e contextos de inúmeros pesquisadores, formando hoje, uma vasta rede de conhecimentos não só no campo da educação, da psicologia, fisiologia, como nas demais áreas do conhecimento.

O jogo, para Kishimoto, (1994, p.16) pode ser visto como “o resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras; e um objeto”. Esses três aspectos permitem a compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.
Podemos definir como jogos, atividades lúdicas de: faz-de-conta, jogos simbólicos, motores, sensórios-motores, intelectuais ou cognitivos, jogos individuais ou coletivos, metafóricos, verbais, de palavras, políticos, de adultos, de crianças, de animas, de salão e uma infinidade de outros mostrando a multiplicidade de fenômenos incluídos na categoria „jogo‟ sendo que cada um joga à sua maneira, pois tais jogos, embora recebam a mesma denominação, cada um têm suas especificidades, suas regras, dentro do contexto social e cultural em que estão inseridos. (KISHIMOTO, 2003)
Nas escolas, porém, é muito comum ouvirmos educadores dizerem que “os jogos não servem para nada e não têm significação alguma dentro das escolas, a não ser nas aulas de educação física”. Tal opinião está muito ligada a pressupostos da pedagogia tradicional, que exclui o lúdico de qualquer atividade séria ou formal como observado nas escolas participantes da pesquisa.
De acordo com Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. A concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade é fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da "metáfora" humana. Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.
2.2 BRINCADEIRA
“Brincadeira é o ato ou efeito de brincar. Etimologicamente, “Brincando + eria”: significa divertimento, passatempo, distração”. (Friedmann, 2006, p.42)
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como um todo – da vida natural interior escondida no homem e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso interno e externo, paz com o mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (...) Não é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando? (...) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; proteja-a e guarde-a, oh, pai! Para uma visão calma e agradável daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida interior do homem. As brincadeiras da criança são as folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais carinhosas, em suas tendências mais interiores. (Friedrich Froebel)

A brincadeira é uma atividade inerente ao homem. Durante a infância, ela desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento físico, emocional e intelectual da criança. Naturalmente curiosa, a criança se sente atraída pelo ambiente que a rodeia, cada pequena atividade é para ela uma possibilidade de aprender e pode se tornar uma brincadeira. Onde quer que a criança esteja o lúdico está sempre presente para que desse modo ela descubra o mundo à sua volta e aprenda a interagir com ele.
Froebel foi o primeiro educador a enfatizar a importância do brinquedo e do lúdico na educação infantil, “a brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância”. Zatz apud Froebel (2006, p.15). A criança leva sua brincadeira muito a sério, e é importante que o adulto a respeite nesse sentido. Quantas vezes não nos deparamos com respostas: “Agora não posso, estou brincando!” Ela considera que está ocupada quando está brincando, e merece toda a nossa consideração. Jamais deve-se interromper a concentração de uma criança nesse momento tão precioso e mágico.
Outro ponto importante e que não devemos deixar de mencionar é que quando a criança brinca de faz-de-conta e tenta reproduzir situações do dia-a-dia, ou mesmo nas atividades escolares, por mais que se tenha vontade de interferir ou mesmo ajudá-la mostrando como manipular os utensílios ou como organizar a brincadeira, é importante deixar que ela a faça do seu jeito, precisamos conter nossos impulsos. Não é o momento de limitar, e sim de encorajá-la, deixando que ela use a sua criatividade e imaginação, para que possa dizer: eu consegui sozinha!
2.3. BRINQUEDO
A história do brinquedo é tão antiga quanto a história do homem. Estudiosos do assunto dizem até que os brinquedos podem contar a história do próprio homem e sua evolução social, cultural e até política.
Muitos brinquedos por nós conhecidos hoje têm sua origem nas mais antigas civilizações. E alguns deles se apresentam em versões praticamente inalteradas, se considerarmos a distância temporal e cultural que nos separa deles.
Alguns exemplos valem ser citados, é o caso das bonecas, elas foram construídas, possivelmente há quarenta mil anos, na Ásia e na África, eram usadas em rituais. Acredita-se ter sido no Egito, há cerca de dois mil anos, que elas se transformaram em brinquedo, feitos de corda, pano e papel. Outros exemplos são os piões, que apareceram por volta do ano 3000 a.C. na Babilônia, as pipas apareceram na China no ano 1000 a.C. Outros mais recentes são os soldadinhos de chumbo, que nasceram no século XVIII como peças de jogos de guerra, praticados por reis famosos como o francês Luís IX. (Zatz, 2007 p.19).
De acordo com Zatz, (2007), “a presença do brinquedo no universo material das crianças de hoje é notável”. Essa presença tão marcante dos brinquedos tem uma importância no mundo da criança que devemos reconhecer e respeitar. Entretanto, o lúdico não se restringe ao momento de interação com o brinquedo. Nem tão pouco há necessidade efetiva de a criança ter nas mãos um brinquedo para que possa brincar. Além do brinquedo como objeto específico, a noção de educação, num sentido mais amplo, pode envolver toda a rotina da criança. O lúdico está sempre presente, no que quer que ela esteja fazendo. O aprendizado e o desenvolvimento da sensibilidade podem ser estimulados no dia-a-dia, se os pais estiverem atentos e disponíveis para seus filhos.
A criança pequena tem uma necessidade muito grande de satisfazer os seus desejos imediatamente. É exatamente neste ponto que atuam os brinquedos, justamente para que a criança possa experimentar tendências irrealizáveis. O mundo dos brinquedos representa o ilusório e o imaginário, onde seus desejos podem ser realizados. (Lev Vygotsky).

Como já vimos, o ato de brincar é fundamental para a formação física, emocional e intelectual da criança. E os brinquedos são ferramentas que podemos oferecer aos nossos alunos para ajudá-los a se desenvolver de maneira mais saudável. Buscar o brinquedo ideal é um conceito que não existe. Cada brinquedo pode estimular determinadas qualidades e habilidades da criança, porém, não podemos esquecer que as fases do desenvolvimento podem tomar tempos diferentes da mesma. Se a criança apresenta alguma dificuldade com os brinquedos da idade apontada, não se deve hesitar em priorizar a criança e não o rótulo. Pois cada criança é única. (Zatz, 2007, p.30).
É uma verdade que o brinquedo é apenas o suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade também que sem brinquedo e muito mais difícil realizar a atividade lúdica. (...) Se a criança gosta de brincar, gosta também de brinquedo. Porque as duas coisas estão intrinsecamente ligadas. (Vital Didonet)
2.4 BRINCAR
No brincar, casam-se a espontaneidade e a criatividade com a progressiva aceitação das regras sociais e morais. Assim como molda a cultura contextualizada no tempo e no espaço, o brincar dela deriva. Não sendo uma prerrogativa humana, mas muito mais amplo e precoce, o lúdico afirma suas raízes em sociedades animais constituindo-se, não apenas como uma preparação à vida adulta, mas como uma atividade que contém sua finalidade em si mesma, que é buscada no e para o momento vivido. (OLIVEIRA, 2008)
Para Oliveira (2008, p.7), “é brincando que a criança elabora progressivamente o luto pela perda relativa dos cuidados maternos, assim como encontra forças e descobre estratégias para enfrentar o desafio de andar com as próprias pernas e pensar aos poucos com a própria cabeça, assumindo a responsabilidade pelos seus atos”. Segundo ele, pais e educadores que respeitam a necessidade da criança de brincar estarão construindo, portanto, os alicerces de uma adolescência mais tranqüila ao criar condições de expressão e comunicação dos próprios sentimentos e visão de mundo.
Segundo Oliveira (2008, p.15), “ao analisarmos o brincar da criança, do nascimento aos seis anos, percebemos uma significação especial para a psicologia do desenvolvimento e para a educação, em suas múltiplas ramificações e imbricações, uma vez que”: é condição de todo o processo evolutivo neuropsicológico saudável que alicerça neste começo;
manifesta a forma como a criança está organizando sua realidade e lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos, já que, muitas vezes, ela não sabe, ou não pode, falar a respeito deles;
introduz a criança de formar gradativa, prazerosa e eficiente ao universo sócio-histórico-cultural;
abre caminhos e embasa o processo de ensino/aprendizagem favorecendo a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade.
A criança, ao brincar, aprende que não basta ter uma idéia nova e divertida, mas que é preciso, para pô-la em prática, convencer o grupo de que vale a pena, argumentando. Portanto, reforça a habilidade de negociação fazendo com que a criança descubra a importância de saber escutar, inclusive para fazer-se ouvir. Aprende assim, a pensar em equipe, a discutir sem se alterar, a ouvir críticas, modificar seus planos sem se sentir excluído ou perseguido.
3 ESTUDIOSOS DO BRINCAR
Ao longo da história da humanidade, foram inúmeros os autores que se interessaram, direta ou indiretamente, pela questão da brincadeira, do jogo, do brincar e do brinquedo. Friedmann (2006) enumera alguns dos principais estudiosos e a área em que desenvolveram seus trabalhos sobre o tema.
Historiadores: Huizinga, Caillois, Ariès, Margolim Jolibert (estudo do brincar a partir da imagem que cada contexto forma da criança), Manson.
Filósofos: Aristóteles, Platão, Schiller, Dewey, Spencer (o brincar como possibilidade de eliminar o excesso de energia represado na criança), Gross (“o jogo prepara a criança para a vida futura”), Stanley-Hall.
Linguistas: Vazden, Vygotsky, Weir.
Antropólogos: Bateson, Schwartzman, Sutton-Smith, Henriot, Brougère (conceitos sobre o jogo de acordo com o uso que se faz dele).
Escritores: Todos os escritores que relataram lembranças da infância de forma autobiográfica ou poética. Dentre eles, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manoel de Barros. Psicólogos: Bruner, Jolly e Sylva, Frein, Freud, Claparède, Erickson, Winnicott (o brincar como elemento fundamental para o equilibrio emocional da criança), Susan Isaacs, Melanie Klein, Piaget, Wallon, Vygotsky, Elkonin.
Educadores: Chateau, Vial, Alain (a importância do brincar infantil como recurso para educar e desenvolver a criança, desde que respeitadas as características da atividade lúdica), Rousseau, Dewey, Froebel.
Biólogo: Maturana.
Estudiosos da natureza do brincar: Huizinga (1951), Caillois (1967), Christie (1991), Fromberg (1987), Henriot (1989). Liberdade de ação do jogador ou o caráter voluntário e episódio da ação lúdica; o prazer (ou desprazer); a relevância do processo de brincar – o caráter improdutivo; a incerteza de seus resultados; a não-literalidade ou a representação da realidade; a imaginação e a contextualização no tempo e no espaço.
3.1 IDÉIAS E DEFINIÇÕES SOBRE O BRINCAR ATRAVÉS DOS TEMPOS
A seguir algumas definições sobre o lúdico. São definições bastante interessantes, uma vez que se encontram ao longo da história da humanidade e expressam as idéias de alguns importantes pensadores a respeito do brincar. Podemos perceber que o brincar é mesmo uma atividade muito antiga, porém necessária para resgatarmos nossas crianças.
“ A recreação é descanso do espírito” (Aristóteles, 344 a.C.)
“Importância de aprender brincando, em oposição à utilização da violência e da repressão.” (Platão, 420 a.C.)
“O estudo do jogo pode fornecer-nos ensinamentos preciosos para a arte de inventar.” (Pascal, 1653)
“Os jogos da criança são o insubstituível lugar de uma auto-aprendizagem por si mesma, em que vemos que se trata de uma cultura livre... Por meio do jogo, a criança aprende a coagir a si mesma, a se investir de uma atividade duradoura, a conhecer e a desenvolver as forças do seu corpo.” (Kant, 1787)
“Um homem somente brinca quando ele é humano no sentido amplo da palavra, e ele somente é humano no sentido da palavra quando ele brinca.” (Friederich Schiller, 1787)
“O jogo é um remédio e um repouso que se dá ao espiríto para relaxá-lo, restabelecer suas forças, junto com as do corpo...” (Nicolas Delamare, século XVIII)
“O jogo resulta em benefícios intelectuais, morais e físicos e o erige1 como elemento importante no desenvolvimento integral da criança. Os brinquedos são atividades imitativas, livre, e os jogos, atividades livres com o emprego dos dons.” (Froebel, 1912).
“...A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo... Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... O Brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação.” (Froebel, 1912)
“Por que você pergunta sobre o significado do brincar ? /Quando é o que eu penso e faço a cada dia, /‟Brincar‟ é fazer o que minha natureza deseja. / „Trabalhar‟ é fazer o que minhas aptidões conseguem.” (C. Chester, 14 anos, 1915)
“Brincando, as crianças observam mais atentamente e deste modo fixam na memória e em hábitos muito mais do que se elas simplesmente vivessem indiferentemente todo o colorido da vida ao redor.” (Dewey, 1924)
“A fonte da atividade lúdica é a mesma da ação criadora, que reside, sempre, na inadaptação, fonte de necessidades, anseios e desejos.” (Vygotsky, 1933)
“Há incerteza em toda conduta lúdica: nunca se tem conhecimento prévio da ação do jogador.” (Caillois, 1958-1967)
“Toda a atividade da criança é lúdica, no sentido de que se exerce por si mesma.” (Piaget, 1964)
“O jogo é uma atividade espontânea oposta à atividade do trabalho.” (Piaget, 1964)
“É uma atividade que dá prazer...” (Piaget, 1964)
“Caracteríza-se por um comportamento livre de conflitos.” (Piaget, 1964)
“Se brincar é essencial é porque é brincando que o paciente se mostra criativo.” (Winnicott, 1975)
1 Erige, v. t. Erguer; construir; instituir; levantar “O jogo infantil era uma questão de sobrevivência... O jogo tinha um potencial muito pequeno para modelar ou alterar a vida... A capacidade de fugir da realidade através do jogo... não poderia ser mais do que um mito. Mas era um mito maravilhoso – criava uma ambiguidade moral, mostrando as coisas como se poderia pensar que deveriam ser, não como eram... No holocausto...o jogo...tornou-se uma forma instintiva para compreender o absurdo e para ajustar o irracional...o jogo infantil é um reflexo da humanidade... a humanidade e a inumanidade estão refletidas nas crianças.” (George Eisen, 1988)
“Brincar é uma atividade realizada como plenamente válida em si mesma. Brincadeira é... qualquer atividade vivida no presente de sua realização e desempenhada de modo emocional, sem propósito que lhe seja exterior.” (Maturana, 1993)
“Viver no brincar é viver nossa relação biológica sem tentar controlá-la pela instrumentalização de nossas ações e relações. É viver sem confundir o fazer com intenções que levem a atenção para além da ação.” (Maturana, 1993)
“O brincar é compreendido como espaço de elaboração considerado como um laboratório do pensamento infantil constituído por uma linguagem simbólica singular apoiada em brinquedos, objetos de uso cotidiano, materiais de construção e baseada em regras que estejam diretamente associadas à infância.” (Referenciais Curriculares Nacionais, 1998)
“O brincar traz de volta a alma da nossa criança: no ato de brincar, o ser humano se mostra na sua essência, sem sabê-lo, de forma inconsciente. O brincante troca, socializa, coopera e compete, ganha e perde. Emociona-se, grita, chora, ri, perda a paciência, fica ansioso, aliviado. Erra, acerta. Põe em jogo seu corpo inteiro: suas habilidade motoras e de movimento vêem-se desafiadas. No brincar, o ser humano imita, medita, sonha, imagina. Seus desejos e seus medos transformam-se, naquele segundo, em realidade. O brincar descortina um mundo possível e imaginário para os brincantes. O brincar convida a ser eu mesmo.” (Friedmann, 1998)
“...Para o adulto o brincar é saudade ou a recuperação daquela criança que fomos um dia... O brincar é um jogar com idéias, sentimentos, pessoas, situações e objetos... O jogo é uma brincadeira que evoluiu. A brincadeira é o que será do jogo, é sua antecipação, sua condição primordial. A brincadeira é uma necessidade da criança; o jogo, uma de suas possibilidades à medida que nos tornamos mais velhos.” (Lino de Macedo, 2005)
4 O BRINCAR NA ESCOLA, UMA INVESTIGAÇÃO NECESSÁRIA
Definido o tema e com as questões construídas, parto para a construção de novos entendimentos e formas de aproximação entre a realidade e minhas dúvidas. Abaixo relaciono as perguntas que compuseram minha pesquisa.
O que é brincar? Qual é a importância desta atividade para o desenvolvimento infantil e por quê? Quais as formas utilizadas para estimular o brincar das crianças? Como é a rotina do brincar das crianças: onde, duração, com quem, tipos de brincadeira, objetos utilizados? Qual a relevância do brincar na escola?
A importância do brincar no desenvolvimento da criança em seu processo de aprendizagem e socialização é há muito tempo a preocupação de muitos pensadores e educadores. Porém, percebi em minhas pesquisas, que a brincadeira não faz parte do projeto pedagógico da maioria das escolas e da ação dos professores entrevistados. Esta constatação despertou interesse e me levou a aprofundar-me nesta temática para melhor compreendê-la e descobrir como a brincadeira pode ajudar o professor em seu fazer pedagógico.
Em trabalho de campo, entrevistando professoras da educação infantil da rede particular e privada, descobri que, embora a criança que brinca constrói-se como ser único e criativo, vejo que a prática pedagógica da maioria das professoras atuantes nas escolas públicas da cidade de Alvorada no Rio Grande do Sul ainda é desprovida de conhecimentos aprofundados sobre o significado e a importância dessa atividade para o desenvolvimento intelectual das crianças que estão sob sua responsabilidade. O mesmo não ocorre nas escolas privadas.
Na escola pública pude observar que, para o professor, na hora do recreio ou aula de educação física, é um momento de folga, ele autoriza brincadeiras livres e acredita que as crianças estão usufruindo de um momento de pura diversão, livre e prazerosa. Não podemos culpar apenas os professores, ouvimos freqüentemente comentários de pais, avós ou familiares que: “as crianças não estão fazendo nada, só brincando” e enquanto brincam, queimam energias ou se mantém ocupadas. Já na escola privada, o professor interage de maneira participativa e avaliativa. As atividades são dirigidas e orientadas. O tempo de brincar é respeitado e bem aproveitado por todos.
5 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Cada vez mais cedo as crianças estão ingressando no ambiente escolar, fazendo com que percam boa parte de sua infância, e a infância se caracteriza pelo brincar. É através do brincar que a criança constrói sua aprendizagem acerca do mundo em que vive. Brincar livremente, correr, trabalhar suas potencialidades, é brincando que a criança fantasia, aceita desafios e melhora o seu relacionamento com o grupo em que esta inserida.
Cabe à escola disponibilizar momentos lúdicos a criança, pois a escola ainda é um espaço seguro onde as crianças podem brincar e correr a vontade. Outro aspecto importante é que as crianças se relacionam com outras da mesma idade, mas com famílias e histórias bem diferentes, o que lhes proporciona um excelente laboratório de trocas de experiências.
A organização desse espaço supõe que se tenha uma percepção positiva da criança, vendo-a como capaz de interagir espontaneamente, desde que não encontre cerceamento físico ou pessoal à sua liberdade de movimento, expressão e comunicação.
Nesse sentido, a formação do educador infantil não se restringe a aspectos intelectuais e cognitivos, mas também aos psicológicos, com especial atenção aos afetivo-emocionais, já que, quanto menor a criança, menos consciência tem de si mesma como um ser separado e, conseqüentemente mais vulnerável e influenciável fica a estados de tensão, frustração, ansiedade, depressão, etc., por parte quem convive com ela.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (MEC, 1998) estabeleceu a brincadeira como um de seus princípios norteadores, que a define como um direito da criança para desenvolver seu pensamento e capacidade de expressão, além de situá-la em sua cultura. Atividades de brincadeira na educação infantil são praticadas há muitos anos, entretanto, torna-se imprescindível que o professor distinga o que é brincadeira livre e o que é atividade pedagógica. Ao optar por fazer brincadeiras com a turma, deve considerar que o mais importante é o interesse da criança por elas; se o objetivo for somente a aprendizagem ou desenvolvimento de habilidades motoras, poderá trabalhar com atividades lúdicas, só que não estará promovendo a brincadeira, e sim atividades pedagógicas de natureza lúdica.
Cabe ao professor a tarefa de estimular as brincadeiras, ordenar os espaços da escola, facilitar a disposição dos brinquedos disponíveis, mobiliário, e os demais elementos da sala de aula de maneira que se torne mais acessível e confortável tanto para ele como para as crianças. O professor também poderá brincar com as crianças, principalmente se elas o convidarem. Mas deverá ter o máximo de cuidado respeitando seu ritmo; é preciso muita sensibilidade, habilidade e bom nível de observação para participar de forma positiva.
A chave desta intervenção é a observação das brincadeiras das crianças, o professor deve conhecê-las, conhecer sua cultura, como e com quê brincam. Melhor seria se aproveitasse este momento para observar seus alunos, para conhecê-los melhor.
"A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor". (ALMEIDA,1987, p.195)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao possibilitarmos à criança o acesso às brincadeiras e ao brincar, oferecemos a ela uma melhor qualidade de vida. Brincando ela expande uma grande quantidade de emoções, pela variedade de brincadeiras que vivencia, organiza melhor o seu mundo interior. E o mais importante, através do brincar acaba aprendendo de forma prazerosa, transformando um simples conhecimento em uma aprendizagem significativa.
A utilização dos jogos e das brincadeiras, do brincar como um meio educacional é um avanço para a Educação Infantil. Tomar consciência disto requer mudanças, o que nos leva a resgatar nossas vivências pessoais para incorporar o lúdico em nosso trabalho. Ainda há muito a ser aprendido e questionado, pois, o lúdico oferece condições de sociabilidade, levando a criança a se organizar mutuamente nas ações e intensificando a comunicação e a cooperação. Permite ainda, a descoberta do „outro‟ e isso repercute sobre a descoberta de si mesmo.
Diante de todas as questões expostas neste trabalho, evidencia-se que as atividades lúdicas, na escola possibilitam que sejam alcançados os objetivos educacionais que norteiam o trabalho pedagógico, como já foi comprovado por muitos pesquisadores e estudiosos, e que as experiências adquiridas pelas crianças nos seus primeiros anos de vida, são fundamentais para o seu desenvolvimento em todos os aspectos. Neste sentido, a educação infantil pode formar crianças que irão para a etapa de alfabetização, autônomas, críticas, criativas, ou ao contrário, dependentes, estereotipadas, com aversão ao trabalho escolar.
Assim, espera-se que esta investigação possa servir de incentivo aos educadores que não utilizam o lúdico no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que se demonstrou a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento de crianças na Educação Infantil
Espero desta maneira, ter contribuído no sentido de alertar para a importância da inserção das atividades lúdicas, no contexto escolar, e que estas não sejam deixadas em um segundo plano, ou apenas no período do recreio. Desejo, ainda, que este estudo possa servir de incentivo para os professores inovarem suas práticas, e que a partir de agora tenham, nos jogos e brincadeiras, aliados permanentes, possibilitando às crianças uma forma de desenvolver as suas habilidades intelectuais, sociais e físicas, de forma prazerosa e participativa, uma vez que os jogos e brincadeiras são de grande contribuição para o processo de ensino e aprendizagem e não devem jamais ficar fora desse contexto.
Como relatei ao longo deste trabalho, acredito que a utilização dos jogos, brincadeiras e brinquedos na educação infantil ainda é, sem dúvida, um tema inesgotável. Novas opções têm se mostrado aos educadores, opções de aliados que vêm se integrando a esse mundo encantado que é a educação infantil. Novas profissões têm surgido na área do lúdico como, por exemplo, a de “brinquedista” e até mesmo os “doutores da alegria” que salvam vidas nos hospitais por onde andam. Creio que este seja um tema para uma nova pesquisa!

Professor Professor - Amei essa música!!

Sou educadora... com muito orgulho!!

Educação Infantil - Criança vê, criança faz!! Cuidado ...

Educação e Vida

domingo, 16 de janeiro de 2011

Filme "A Onda" - O Poder de um professor!!

Preste atenção em como os estudantes se envolvem de diferentes maneiras com a vivência sugerida durante as aulas - a maioria esquece que se trata de uma proposta pedagógica. E como o próprio professor se perde na condução do projeto, embevecido com o domínio que exerce sobre os jovens. Para refletir sobre o uso do poder. (Revista Gestão Escolar nº 8 jun/jul 2010 p.53).

O filme “A onda tem início com o professor de história Burt Ross explicando aos seus alunos a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão e o genocídio nazista. Os questionamentos dos alunos levam o professor a realizar uma arriscada experiência pedagógica que consiste em reproduzir na sala de aula alguns clichês do nazismo: usariam o slogan  “Poder, Disciplina e Superioridade”, um símbolo gráfico para representar “A onda”, etc.
O professor Ross se declara o líder do movimento da “onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes o obedecem cegamente. A tímida recusa de um aluno o obriga a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor ter perdido o controle da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade cotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a  ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda , denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.
Embora o filme seja uma metáfora de como surgiu o nazi-fascismo e o poder de seus rituais, pode conscientizar os estudantes sobre o poder doutrinário dos movimentos ideológicos políticos ou religiosos. O uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um suposto “grande líder” se repetem na história da humanidade: aconteceu na Alemanha nazista, na Itália fascista, e também no chamado ‘socialismo real’ da União Soviética, principalmente no período stalinista, na China com a “revolução cultural” promovida por Mao Tsé Tung, na Argentina com Perón, etc. Ainda, recentemente, líderes neo-populistas da América Latina, valendo-se de um discurso tosco anti-americano, conseguem enganar uma parte da esquerda resistente a aprender com a história.  
Continua sendo atual o discurso do professor Ross, proferido no final de “A onda”:
“Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente iriam vestir uma farda, virar a cabeça e permitir que seus amigos e vizinhos fossem perseguidos e destruídos. O fascismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram. Ele está aqui mesmo em todos nós. Vocês perguntam: como que o povo alemão pode ficar impassível enquanto milhares de inocentes seres humanos eram assassinados? Como alegar que não estavam envolvidos. O que faz um povo renegar sua própria história? Pois é assim que a história se repete. Vocês todos vão querer negar o que se passou em “A onda’. Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendido que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: o que fazer em vez de seguir cegamente um líder? E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de um grupo usurpe seus direitos individuais. Como é difícil ter que suportar que tudo isso não passou de uma grande vontade e de um sonho”.

Link para baixar o filme:
http://www.megaupload.com/?d=Z9NTTP1C

A Onda (Die Welle) Trailer LEGENDADO

sábado, 15 de janeiro de 2011

Para Refletir!!



Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, que assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio. "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo,  pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.


21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

 
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Atividades para Educação Infantil

Ano Novo, Planejamento Novo... é hora de planejar suas aulas e todo, educador ao propor uma atividade, deve ter em mente os objetivos que quer alcançar junto aos seus alunos, supondo que a grande maioria dos professores saibam o que, e como devemos trabalhar com a educação infantil, disponibilizamos um pacote com 530 atividades para a Educação Infantil.
Estas atividades vão auxiliar os alunos a trabalhar coordenação motora, memorização, criatividade e  raciocínio lógico. Use com moderação, seja criativo, invente, inove, as crianças vão adorar. 

Os arquivos completos se encontram em WINRAR caso precise deste programa para abrir o arquivo clique aqui para baixá-lo.

Caso queira baixar o arquivo completo clique aqui

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Essa postagem é do BLOG da Lu Heringer - Achei muito bacana e estou repassando...

DESENHOS INTERESSANTES - Faça o seu com esse programa gratuito!

Gente, graças a uma menina lá da comunidade, descobri um site onde podemos desenhar, com muuuita facilidade, nossas próprias mandalas ou desenhos. É tudo em ingles, mas desenhar é mesmo muito fácil, não depende de idioma. Clica no 'create' e comece a fazer sua mandala. Para poder salvar o que fez é preciso se inscrever, mas é gratuito. Depois que fizer clique em 'save as' (salvar como), de um nome e salve. Depois clique em 'download design', tem umas outras formas lá de salvar mas ocupam muita memória. Vai abrir uma janela para que você possa salvar seu trabalho, nessa janela clicando na setinha e depois em 'procurar programa', vc escolhe o seu programa de edição de imagens e salva com ele para depois poder colorir com calma, se for o caso. Se você não salvar no seu editor de imagens depois não acha mais o que fez.

Bem, se vocês gostarem da dica e tiverem dúvidas, falem comigo aqui pelo comentário que tento responder.
Deixo aqui, então, algumas das mandalas que fiz com o programa, em pouco tempo mesmo (menos de três horas). Veja o que acham:

CLIQUE NA IMAGEM PARA AUMENTAR















Estes são os desenhos que a Lu criou... eu também fiz um...é super divertido, e realmente a gente esquece da vida, que terapia boa...
Espero que se divirtam com o programa.

Aqui vai o link:

http://www.myoats.com/create.aspx

Beijos e até a próxima!

PAP COMO USAR CARIMBOS NO MDF

Dicas de ENEIDA E MARINA -  

1 - PARA USAR OS CARIMBOS A TINTA NÃO PODE ESTAR DILUÍDA.

2 - FAÇO DE DUAS MANEIRAS, SEMPRE OBJETIVANDO IMITAR UMA CARIMBEIRA NORMAL, MAS USAREMOS TINTA COMUM......

3 - EM UMA BANDEJINHA DESSAS DE ISOPOR QUE VEM COM QUEIJO,,,,, PASSE UMA CAMADA BEM RALA DE TINTA COM UM PINCEL, COMO SE ESTIVESSE PINTANDO AQUELA PARTE DA BANDEJA..... NÃO "CARREGUE" MUITO.....

4 - PRESSIONE O CARIMBO NA TINTA E IMEDIATAMENTE NA MADEIRA..... A TINTA NÃO PODE ESTAR MUITO ESPESSA E NEM AGUADA.... IMEDIATAMENTE ALISE NOVAMENTE AQUELA TINTA COM O PINCEL (SEM MERGULHÁ-LO NA ÁGUA....)

5 - UMA MANEIRA ALTERNATIVA PARA QUEM TIVER DIFICULDADE É CORTAR UM PEDACINHO DAQUELES PANOS ABSORVENTES PARA LIMPEZA (ESPONJA VEGETAL) E COLOCÁ-LO EM CIMA DA BANDEJA DE ISOPOR..... ENTÃO VC PÕE A TINTA (UM POUCO MAIS QUE DA MANEIRA DO ITEM 4) E ELA RENDE VÁRIAS CARIMBADAS....

6 - TREINE EM UM PAPEL OU EM UM PEDACINHO DE MADEIRA.....

PODE VER O RESULTADO NO FOTOLOG DA ENEIDA E MARINA:
http://fotolog.terra.com.br/loucasporcaixas


QUALQUER DÚVIDA NÃO DEIXEM DE PERGUNTAR...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Baraka - Documentário ótimo para assistir!!

Baraka – Um mundo além das palavras - (um poema visual)

Por notrombone
Baraka, uma antiga palavra Sufi que pode ser traduzida simplesmente por bênção (blessing), por respirar (breath), por essência da vida, é um poema visual, um filme sobre o mundo e o que há de espiritual e doentio nele, os contrastes das diferentes culturas e as semelhanças que elas têm na sua angústia e esperança na busca por Deus e na sua relação com a natureza.
Filmado em 1992, em 23 países (Argentina, Brasil, Camboja, China, Equador, Egito, França, Hong Kong, Índia, Indonésia, Irã, Israel, Itália, Japão, Quênia, Kuweit, Nepal, Polônia, Arábia Saudita, Tanzânia, Tailândia, Turquia e EUA) Baraka pode ser considerado, de certa forma, um documentário experimental, já que não possui narração ou diálogos, apenas imagens, que incluem um vasto registro de rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida e a música, fundamental para a criação da atmosfera envolvente e mística do filme.
Segundo os críticos, Baraka é um filme que, de modo não-verbal e não-linear, discute o sagrado e o humano; a ordem natural e a entropia; a santidade e o materialismo. Portanto, é um filme dialético, totalmente dependente da percepção e interpretação do espectador. Não importa quem você seja ou onde viva: você também está em Baraka.
É como se Deus resolvesse traçar um paralelo rápido entre as coisas mais diferentes que criou, passando por todo o mundo e se debruçasse sobre a Terra, olhando tanto as coisas boas como as ruins, mas sem julgar nada. Mesmo as guerras são poéticas em Baraka. São parte da vida e, como várias outras coisas mostradas no filme, devem ser repensadas.
A espiritualidade é latente no filme inteiro. De acordo com a Antropologia, o aumento da capacidade cerebral fez com que o homem formulasse questões mais complexas, dentre elas de onde viemos e para onde vamos. A busca pela resposta levou diversas culturas diferentes a admitirem a existência de um ser superior, um Deus. Em Baraka, é como se de repente todas as culturas resolvessem mostrar qual o seu Deus, sendo que o ocidente é responsável por algumas das imagens mais tristes e chocantes do filme. Na sua negação de um Deus primitivo que é objeto de cultos e sacrifícios, o ocidente cultua a mecanização, a ciência, colocando em segundo plano a humanidade, no sentido da compaixão. Esse é o significado da cena dos pintinhos dentro da máquina, o mesmo significado das cenas de guerra: nenhum.
Baraka é um filme sobre a vida, um registro da humanidade que propõe não uma aceitação do que somos, mas a reflexão de que estarmos acostumados com alguma coisa não quer dizer que ela seja correta, assim como algo de outra cultura nos chocar não significa que seja algo ruim ou bárbaro.  É para quem está de saco cheio de filmes com muito efeito especial e pouco conteúdo, e da previsibilidade dos roteiros básicos e rasos do tipo mocinha conhece mocinho, dificuldades os separam, mocinhos sofrem, mas ficam juntos no final.

ARTES VISUAIS

A Profissão

A atuação do educador de Artes Visuais propõe o desenvolvimento adequado da fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que através do conhecimento profundo das Artes Visuais, desenvolva a sensibilidade, a reflexão, o potencial criativo e o espírito crítico, pesquisar, criar e integrar projetos artísticos, voltados ao desenvolvimento do potencial criativo, da reflexão e da cultura visual.

Campo de Atuação

O curso superior de licenciatura em Artes Visuais forma profissionais capacitados para atuarem como docentes de instituições de Ensino Públicas e Privadas, habilitados também a empreender estudos de pós-graduação.

Perfil do Curso

O Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UNIASSELVI tem na própria gênese da instituição um posicionamento estratégico, pois as pessoas que o conceberam, perceberam a profunda necessidade de um curso de Licenciatura moderno e eficiente para formar docentes licenciados em Artes Visuais, plenamente habilitados para a docência na Educação Básica junto à disciplina de Artes.  

Missão
A concepção do curso de Licenciatura em Artes Visuais foi desenvolvido com a intenção de formar um profissional para atuar na docência, cuja formação fizesse parte não só os aspectos educativos e técnicos do seu trabalho, mas também a formação relacionada com sociedade. Influenciam a atividade, a compreensão da importância e do impacto de seu trabalho na sociedade, bem como o conhecimento dos métodos utilizados na educação das Artes Visuais.

Objetivos

Geral
Formar docentes licenciados em Artes Visuais, plenamente habilitados para a docência na Educação Básica junto à disciplina de Artes.

Específico
* Desenvolver fundamentação teórico-metodológica das linguagens artísticas;
* Conhecer a natureza das Artes Visuais e sua significação para a representação social;
* Pesquisar, criar e integrar projetos artísticos, voltados ao desenvolvimento do potencial criativo, da reflexão e da cultura visual.

Perfil Profissional
O perfil desejado do egresso do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UNIASSELVI preconiza um profissional competente interculturalmente. Para tal perfil, serão enfatizadas competências e habilidades relativas às Artes Visuais e o ensino de Artes, tal qual está descrito na Resolução nº1 de 16 de janeiro de 2009 e na nas Diretrizes Curriculares Nacionais referentes à Formação de Professores para a Educação Básica:

•interagir com as manifestações culturais da sociedade na qual se situa, demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual;

•desenvolver pesquisa científica e tecnológica em Artes Visuais, objetivando a
criação, a compreensão, a difusão e o desenvolvimento da cultura visual;

•atuar, de forma significativa, nas manifestações da cultura visual, instituídas ou emergentes;

•atuar nos diferentes espaços culturais, especialmente em articulação com
instituições de ensino específico de Artes Visuais;

•estimular criações visuais e sua divulgação como manifestação do potencial
artístico, objetivando o aprimoramento da sensibilidade estética dos diversos atores sociais;

•estimular o processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais;

•promover atividades de enriquecimento cultural, social, científicas e tecnológicas contemplando as diversidades;

•incentivar e aprimorar práticas investigativas;

•interagir com o meio social e escolar de forma a estruturar conceitos artístico-culturais;

•desenvolver a sensibilidade, a reflexão, o potencial criativo e o espírito crítico;

•atuar como docentes de instituições de Ensino público e privado;

•empreender estudos de pós-graduação.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

COMO ESTRELAS NA TERRA - Você precisa assistir! Maravilhoso





 
Titulo Original: Taare Zameen Par – Every Child is Special
Título Traduzido: Como Estrelas Na Terra-Toda Criança É Especia
Gênero: Drama
Duração: 2h42min
Diretor
: Aamir Khan
Ano de Lançamento: 2007
Uploader e Riper: BabaYaga
Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan.
Tamanho: 850 Mb
Resolução: 608 x 272
Frame Rate: 23 Fps
Formato: DVDRip
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Codec do Vídeo: XviD
Codec do Áudio: Mp3
Idioma: Inglês/Hindu
Legenda PtBr
Para saber mais:
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'Água, 1995.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PEDAGOGAS 2010 UNIASSELVI.wmv



Este vídeo é uma homenagem que fiz às minha colegas do curso de Pedagogia - Turma PED4831. Foram quase 4 anos de muita pesquisa, troca, estudos e alegrias... momentos inesquecíveis!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

100 formas de mostrar as crianças que você se importa



Uma boa maneira de inciar o ano... incentivar pais e professores a olhar seus pequenos de uma maneira diferente e especial, tente seguir algumas destas dicas, faça a diferença, ame seu filho!!