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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cyrce Andrade fala sobre a brincadeira como forma de expressão das crianças

Especialista afirma que essa atividade tem um papel fundamental para o desenvolvimento dos pequenos e proporciona aprendizagens


"Brincar tem de ser divertido e, mais que aprender a perder, é importante saber que brincar, por si só, é gostoso." Ilustração Rogério Fernandes. Foto Marina Piedade
Quando a fonoaudióloga Cyrce Andrade começou a atender crianças em consultório, se perguntava por que os questionários inquiriam sobre tantas coisas, como saúde e alimentação, mas não tocavam no quesito brincar. "Não fazia sentido se o que a garotada mais gosta de fazer é se envolver com jogos e brincadeiras e essa é sua forma de representar e conhecer o mundo", diz ela, que a partir dali direcionou seu trabalho e seus estudos para conhecer mais o tema. Mestre em Psicologia da Educação, ela foi responsável pela criação da brinquedoteca da comunidade da Rocinha, no Rio Janeiro, há 23 anos. Hoje, atua como assessora de projetos e formadora de educadores. Ao longo da vida, reuniu brinquedos e jogos do Brasil e de diferentes partes do mundo em uma coleção reunida em sua casa, de onde concedeu esta entrevista à NOVA ESCOLA.

Brincar é algo que se ensina?
CYRCE ANDRADE
Sim, é uma aprendizagem social. Quando um bebê bate uma mão na outra, trata-se de um gesto casual. Mas, se alguém repetir o movimento, dá intencionalidade lúdica e aí, sim, ele se transforma em brincadeira. É necessário estabelecer uma relação com o outro. Mas não é só o adulto que ensina. Crianças convivem entre si e trocam experiências a respeito.

Qual é a importância do tema na Educação Infantil? CYRCE Primeiramente, temos de pensar no brincar como algo que vai além dessa etapa. A escola precisa do brincar. E isso não porque tem crianças. A relevância da ludicidade nela se justifica porque é um ambiente onde existem seres humanos. Depois, é preciso enxergar o brincar como a maneira que os pequenos têm de produzir cultura e como a forma de expressão da infância por excelência. Caso se iniba essa linguagem, que opção restará a eles? Infelizmente, há muitas dificuldades de perceber essa produção de cultura lúdica contemporânea porque muitos adultos não conhecem várias brincadeiras ditas modernas. Não estou falando que é preciso decorar o nome de todos os personagens, mas precisamos saber que eles existem. Os educadores têm de saber do que brinca sua turma durante o fim de semana.

Brinquedos eletrônicos estão muito presentes no cotidiano infantil. Eles são indicados para crianças pequenas? E para o acervo da escola?
CYRCE
Não sou defensora do sabugo de milho em oposição ao chip. Acho que um complementa o outro. Esse tipo de discussão já existiu no passado: brinquedo industrializado versus artesanal. O alvo muda, mas já vimos que as coisas se somam. Porém defendo que a escola, por ser um dos raros lugares que os pequenos têm para conviver com os colegas hoje, seja um ambiente que privilegie o brincar em grupo. Mas isso não significa proibir os eletrônicos totalmente.

Alguns eletrônicos parecem ter vida própria, o que acaba gerando a ideia de que a criança não precisa brincar com eles e se torna mera expectadora. Essa concepção faz sentido?
CYRCE
Essa dúvida me faz recordar um estudante de Pedagogia que me contou gostar muito, quando menor, de brincar com um trem elétrico, que ficava rodando sozinho. Ele disse que, enquanto o observava, lembrava que sua avó andava de trem e que ela sempre lhe contava histórias. Ele ouvia a voz dela enquanto o trem estava em movimento. É uma história interessante para ref letir sobre o fato de que não temos como saber o que se passa pela cabeça de alguém enquanto brinca. E não há brinquedo eletrônico que prenda a atenção porque é eletrônico. Ele tem de ser interessante.
Como resgatar as brincadeiras tradicionais de rua, como amarelinha e pega-pega?
CYRCE
A escola tem de se apropriar delas porque é um dos únicos lugares que hoje oferecem os pré-requisitos para que ocorra: espaço livre e gente reunida. Outro motivo é que elas promovem a integração social. O problema é que qualquer jogo para entrar na escola precisa ter um objetivo didático. O olhar adulto às vezes é redutor das possibilidades.

"Aprender brincando" é uma expressão muito em voga. Funciona usar brinquedos para ensinar? CYRCE Acho possível. Porém isso não significa disfarçar a aprendizagem. Se estamos dentro da escola, qual o problema de ela fazer seu papel? Aprender é tão interessante quanto brincar. Não é castigo. Os educadores precisam compreender que criança gosta de aprender e se dedica ao desafio. Basta saber como conduzi-lo. Observe os pequenos com blocos de madeira. Eles nunca constroem coisas simples: tentam montagens mirabolantes, que vão cair várias vezes até dar certo. Às vezes, disfarçar algo com uma brincadeira pode ser bom para diminuir uma angústia do adulto que precisa ensinar, e, não da criança, que vai aprender.

Ensinar a perder é importante na Educação Infantil? Por quê? CYRCE Quando pequenas, as crianças não têm o valor de ganhar e perder bem definidos e isso tem de ser trabalhado - mas não valorizando o ganhador e ironizando o perdedor. Brincar tem de ser divertido e, mais que aprender a perder, é importante saber que brincar é gostoso. Geralmente, jogos cooperativos são muito valorizados nas escolas: todos ganham ou perdem e perder em grupo é menos dolorido. Quem disse que, quando o jogo vence, as crianças não começam a procurar quem fez a jogada que colaborou com a derrota? O válido em ter jogos desse tipo é proporcionar o contato com a diversidade de regras. Aprender a cooperar é fundamental, mas os tabuleiros não têm o poder de ensinar isso.

Qual o tempo que o brincar deve ocupar na rotina da Educação Infantil?
CYRCE
É uma questão difícil. Não saberia dizer se é algo que pode e deve ser marcado. Por isso, não sou a favor do ambiente chamado brinquedoteca nas escolas quando é usado como um espaço que limita - física e temporalmente - o momento do jogo. Se considero que há um tempo definido para brincar, preciso definir o que não é brincar e isso não faz sentido, já que a construção do conhecimento se dá em vários momentos e não é uma coisa estanque.

Beatriz Ferraz fala sobre cuidados e conteúdos na creche

"Unir cuidados e conteúdos é oferecer ao mesmo tempo afeto e Educação desde os primeiros anos de vida", diz a professora e pesquisadora Beatriz Ferraz


Foto: Daniel Aratangy

Beatriz Ferraz já foi dona de escola de Educação Infantil e criou o centro de estudos Escola de Educadores, em São Paulo. Há cinco anos, trabalha com o Projeto Didática, Informação, Cultura e Arte, de formação continuada, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo (nos últimos três, atuando como coordenadora). Em sua tese de doutorado, estuda o conhecimento profissional de educadoras de creche com o objetivo de compreender o que aconteceu quando o foco mudou do bem-estar para a Educação. "Ao pensar em cuidados de cunho pedagógico, muitos deixaram para trás o colo e o afeto, quesão essenciais à constituição saudável do bebê", diz. Nesta entrevista, Beatriz fala sobre essa polarização e o perfil ideal do profissional para esse segmento.

Como funcionam as creches hoje?

BEATRIZ FERRAZ Há dois modelos mais comuns. Um com foco nos cuidados (o bem-estar físico e as questões biológicas) e outro que usa a pré-escola como referência (foco nos conteúdos curriculares). E ambos têm problemas. No primeiro, a creche se organiza em torno das refeições e da higiene. A troca de fralda não é feita de acordo com a necessidade. Ela tem hora marcada. Como sempre, há muitos bebês e crianças pequenas sendo trocados e ninguém dá conta de todos ao mesmo tempo. Alguns ficam esperando, sem nada para fazer. Já o segundo exagera na escolarização. Professores não propõem atividades de Matemática para que os pequenos explorem materiais relacionados ao assunto, mas para aprender a contar. Na hora do banho, muitos querem ensinar sobre as partes do corpo, quando o correto é estimular os pequenos a participar desses momentos com mais autonomia, fazê-los entender a importância da higiene e ajudar com pequenas ações, como lavar as mãos e levantar os braços.

Qual o modelo mais indicado, então?
BEATRIZ O ideal é encontrar o meio-termo entre os cuidados e a escolarização. Há muitos benefícios no primeiro modelo porque os professores são sensíveis ao carinho, ao acolhimento e ao vínculo, fundamentais nessa época da vida. No segundo, o bacana é entender que as crianças são competentes, ativas e produtoras de cultura. Mesclar isso é a chave.

Os pais entendem essas diferenças?
BEATRIZ Sim. E sofrem com a polarização. A referência que eles têm é a da escola regular. Mas, quando encontram essa escolarização na creche, sentem falta do colo, do afeto, da emoção. Ao mesmo tempo, muitas famílias acham que as crianças, desde cedo, devem ter cadernos e atividades de linguagem. É papel do profissional de Educação Infantil explicar essa dupla função da escola para os pequenos.

Quais são os ingredientes de uma boa proposta pedagógica?
BEATRIZ É fundamental inteirar-se sobre a concepção de bebê e criança pequena. Existe um discurso mais difundido sobre a pré-escola: os meninos e as meninas são ativos, construtores de cultura, fazem escolhas e tomam decisões. Para a creche, é essencial definir os grandes marcos do desenvolvimento: sentar, engatinhar, andar, falar, desfraldar etc. Da mesma forma, a boa proposta pedagógica deve contemplar que esses sujeitos tenham possibilidades de interação (e não sejam tratados como passivos, completamente dependentes dos adultos, sem outra necessidade além das básicas). Estudar o que os teóricos deixaram é outro ponto. O que Jean Piaget (1896-1980) queria dizer com o período sensório-motor? E Lev Vygotsky (1896-1934), ao afirmar que o bebê é um sujeito social? Nenhum deles disse que os pequenos precisam aprender a contar ou a segurar o lápis. Por isso, acredito que uma proposta pedagógica para a creche deve ter espaço para a formação de valores, a constituição da criança como sujeito, as relações sociais e as questões de vínculo, segurança e afeto. Todos devemos estar conscientes de que os bebês conhecem o mundo em todas as suas facetas: cheiros, gostos, formas, texturas, sons - e só depois vão organizar esse conhecimento.

Como os bem pequenos aprendem na Educação Infantil?
BEATRIZ Sempre de forma ativa. Na relação com as pessoas, os objetos, o ambiente, outros bebês ou crianças mais velhas. É preciso valorizar a exploração e a manipulação, investindo em materiais que possibilitem isso, como os brinquedos. Um cubo áspero de um lado e escorregadio de outro permite que o bebê entenda essas diferenças. Os pequenos também aprendem fazendo escolhas. O francês Gilles Brougère diz que o bebê já sabe se deseja ou não brincar. Quando não quer, chora. Quando quer, estica a mão, mexe a perna, dá um grito. É importante respeitar esse interesse. Além disso, é fundamental entender que não é o professor que ensina a criança a explorar e escolher. Isso acontece naturalmente. Seu papel é propiciar oportunidades. Daí a importância do ambiente para garantir a interação com segurança e conforto.

Como deve ser o espaço da creche?
BEATRIZ Ele deve ter diferentes objetos motivadores, como brinquedos e outros materiais que ofereçam diversas experiências. Não é preciso ter seis bonecas na sala porque há seis crianças. Existe essa idéia de que elas têm dificuldade de dividir. Na verdade, elas vêem o objeto do outro e querem brincar junto para interagir.

Quais são as qualificações pessoais mais importantes para trabalhar em creche?
BEATRIZ Gostar das crianças é essencial, mas não basta. A pessoa tem de estar preparada para cuidar e educar. Precisa saber lidar com imprevistos, se relacionar bem com outras pessoas e ter ética. Não é admissível tirar a mamadeira da boca de um bebê, colocá-lo no berço e se despedir só porque está na hora de ir embora.

Como deveria ser a formação inicial?
BEATRIZ Para começar, a expressão cuidado deve ser entendida como cuidar e educar. Também é importante saber trocar fralda, dar banho, segurar no colo e ter noções de primeiros socorros. É essencial entender como se dá o desenvolvimento humano dentro de situações coletivas, como a escola, e ser formado para refletir sobre a própria prática.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA O BERÇARIO

BERÇÁRIO
Nessa faixa etária, sabemos que eles estão no período sensório-motor, portanto é importante fazer trabalhos bem sensoriasis, ou seja, que trabalhem os sentidos, alguns exemplos:

Atividades para o Berçário II - Faixa etária: de 1 a 2 anos:
- pinturas coletivas em papel 40kg ou pardo (de preferência colado na parede, para que eles façam movimentos amplos, se a escola tiver estrutura para isso, é claro!) e em sucatas (coisas grandres como caixas);
- caixa surpresa de texturas (lixa, algodão, EVA, e etc);
- construção de instrumentos musicais de sucatas (chocalhos, tambor de lata),
- música x instrumentos musicais (trabalhar o rítmo da música);
- muitas histórias com livros e fantoches;
- rodas de conversas - estimular muito a linguagem através de figuras, fotos das crianças, livros e etc.
- cantar músicas infantis quase que o dia todo!
- estimular os movimentos: rolar em colchões, brincadeiras com bolas (chutar, jogar, pegar, e etc);
- estimular a criança a seguir orientações (pegar objetos, entregar algo para alguém, guardar os brinquedos);
- rasgar e amassar papel crepom;
- manuseio de massinha.

Sete meses
1) Brincar de dentro e fora de uma caixa de papelão ( entrar e sair, sentar, jogar brinquedos dentro e fora, etc).
2) Fazer caretas para o bebê imitar.
3) Dar dois brinquedos para criança bater um no outro.
4) Segurar o bebê em pé, estimular o pula pula.
5) Dar biscoito, frutas para comer com a mão.

Oito meses
1) Colocar o bebê sentado, para brincar.
2) Colocar o bebê sentado de lado, de forma a facilitar passar para a posição sentado sozinho.
3) Colocar brinquedos a sua frente a fim de motivá-lo a alcançar os mesmos.
4) Brincar com caixas grandes de brinquedos.
5) Mostrar para o bebê um brinquedo grande, em seguida esconder atrás das costas, pedir para ele procurar.
6) Dar uma xícara de plástico e uma colher na mão da criança para brincar.
7) Dar argolas grandes para enfiar num cordão.
8) Beijar o bebê e dar o seu rosto para ele beijar

Nove meses
1) Estimular a criança a engatinhar jogando uma bola para ir buscar.
2) Dar um brinquedo com cordinha, para que puxe e levanta.
3) Esconder um brinquedo na mão para que procure.
4) Dar brinquedos com furinhos para enfiar o dedo.
5) Dar biscoito para que tente comer sozinho.
6) Dar potinhos para tentar colocar a tampa.

Dez meses
1) deixar a criança engatinhar livremente.
2) Ensinar a criança a dar “ tchau”.
3) Estimular a criança a falar frente ao espelho.
4) Pedir “ dá um brinquedo”, estender a mão e esperar a criança entregá-lo.
5) Perguntar :“Onde está a mamãe”? “ Onde está o cachorro?”
6) Dar caixas e potes para a criança encher e tirar objetos.

Onze meses
1) Colocar objetos em cima do sofá para a criança alcançar.
2) Jogar bola quando a criança estiver sentada.
3) Deixar a criança encher e tirar uma caixa de brinquedos, para que perceba quando está cheia ou vazia.
4) Dar carrinhos para a criança empurrar.
5) Colocar potes para empilhar.
6) Na hora da refeição dar uma colher para a criança segurar.
7) Deixar a criança brincar na água na hora do banho.

Doze meses
1) Facilitar o andar, segurando a criança pelas mãos.
2) Oferecer diversas caixas, de diversos tamanhos e pedir que encaixe uma dentro da outra.
3) Pegar com os dedos das mãos bolachas picadas.
4) Dar prendedores de roupas para a criança brincar de prender.
5) Deixar que brinque com revistas velhas, pedir que corte e amasse com as mãos.
6) Deixar o bebê tentar comer sozinho, mesmo que derrame a comida.
7) Contar histórias, mostrando figuras.


Orientações didáticas

A música e o movimento devem estar sempre presentes, estimular, cantando sempre, trazendo objetos coloridos e atraentes, é uma boa dica.
Tenha uma caixa grande com sucatas, latas, potes etc
Uma outra dica ter uma caixa colorida para a hora da história, nesta caixa ter fantoches, bichinhos de pelúcia, bonecas etc.

Ter carinho e muito amor é o essencial!

MINI – MATERNAL (A PARTIR DE 1 ANO E MEIO)

OBJETIVO
  • Promover o desenvolvimento físico, psíquico e social da criança respeitando sua maturidade emocional.
  • Incentivar o uso do raciocínio através de atividades recreativas que valorizem a auto-estima do aluno.

ATIVIDADES
•    Controle dos esfíncteres, de forma gradativa e com grande paciência e estímulo/incentivo por parte do professor.
•    Higiene Bucal apõe as refeições, estimulando e incentivando para o uso da escova.
•    Alimentar-se sozinho, com ajuda do professor, aos poucos as crianças aprendem a levar a colher sozinha à boca.
•    Introdução de alimentos sólidos, onde aos poucos as crianças deverão se alimentar normalmente, como as crianças maiores, tirando a sopa e a fruta.
•    Estimulação do próprio corpo, identificando e nomeando as partes do corpo. Pode utilizar músicas e brincar de lavar a boneca. No banho também se nomeia o corpo.
•    Garatuja: folhas em branco, onde a criança poderá pintar com lápis, giz de cera e/ou guache (tomando muito cuidado para não levar à boca e aos olhos).
•    Exercícios de encaixe, sempre incentivando para que a criança acerte. De início o professor deve ajudar a criança, até que ela consiga associar a forma ao buraco.
•    Jogos de bola em rodas, promovendo a integração social, onde a criança deverá jogá-la para o amigo, dizendo o nome (ou dito pelo professor).
•    Trabalhos manuais com massinhas e argila, deixando que estes manuseiem bastante.
•    Incentivo e desenvolvimento da fala, onde o professor deverá conversar e estimular para que a criança consiga manifestar o que quer, não permitindo que ela só se manifeste por gestos.
•    Ampliar seu vocabulário, conversando diariamente, com a criança sobre os aspectos do dia-a-dia.
•    Incentivar e permitir a fala da criança em todas as atividades possíveis, falando corretamente com a criança. Mostrar à criança a conveniência de falar em voz baixa, trabalhando com a criança o saber escutar.
•    Apresentação das cores.
•    Trabalhos com músicas gestuais, cantigas de roda e dança, estimulando partes do corpo.
•    Contos de histórias curtas.
•    Coordenação motora livre, como rasgar papel, brincar de massinha, etc.
•    Brincadeiras de imitar os adultos, como escovar os dentes de bonecas, fazer comidinha, ir as compras, banho de bonecas, etc.
•    Explorar o ambiente escolar, mostrando árvores, passarinhos, parquinho, etc.
•    O uso do parquinho diário, pois nessa idade a criança tem bastante energia e grande dificuldade de concentração, por isso todas as atividades devem ser curtas e com bastante estímulo/incentivo por parte do professor.
•    Imposição de limites e boas maneiras, dizendo “não” à criança, toda vez que colocar em perigo si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar.
•    Traçados simples: Coordenação Motora.
•    Formas Geométricas: círculo, quadrado e triângulo

OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS
1.    Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.
2.    Habitua-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença, etc.
3.    Permitir que a criança seja independente.
4.    Deixa-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.
5.    Levar a criança a brincar com os outros do grupo.
6.    Fazer com que a criança não fixe em um único colega.
7.    Mante-la ocupada.
8.    Levar a criança a participar das atividades de grupo.

CARACTERÍSTICAS:
Aproximadamente 2 anos.
•    Egocentrismo.
•    Descobertas: tato, movimentos, formas, pessoas, texturas, reprodução de sons, andar, comunicação, etc.
•    Coordenação Motora: abrir, fechar, empilhar, encaixar, puxar, empurrar, etc.

TIPOS DE BRINCADEIRAS:
•    Brincadeiras referentes à educação sensório-motora (sentir/executar).
•    Exploração, canto, perguntas e respostas, esconder.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Oração da Escola


Bem bacana para utilizar como boas vindas na escola!!

Oração da Escola - Gabriel Chalita
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"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos. " - (Albert Einstein)

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA (Paulo Freire)


Maravilhoso!!

O PAPEL DA AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM



Para repensar nossa prática pedagógica! excelente vídeo.

Fracasso Escolar

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Volta às Aulas


O primeiro mês do ano é, basicamente, igual para todos. É época de se planejar, estabelecer metas e criar estratégias para alcançar objetivos. E assim também é para uma escola. É o período em que gestores e equipe pedagógica se reúnem para projetar o ano letivo, revisar o Projeto Político Pedagógico (PPP), além de integrar os novos professores. Sem dúvida, um mês de muito trabalho.
Aproveitando esse clima, que tal fazer o planejamento de suas aulas de uma maneira diferente e inovadora?

Confira abaixo algumas dicas de programas para você utilizar em sala de aula ou acesse o Conteúdos Educacionais. Aproveite e bom trabalho!
Oficina Digital As oficinas pedagógicas deste Programa, prontas para serem aplicadas nas escolas, propõem atividades desafiadoras, que contribuirão para valorizar as diversas potencialidades dos alunos, tornando-os autores e fortalecendo a colaboração e a construção de conhecimento.
Robotics - O Robotics é um software que pode ser usado com uma variedade de plataformas robóticas (hardwares). De modo geral, basta seguir as instruções para configurar o hardware e seus meios de comunicação com o PC executando Windows XP, Vista ou 7. Aventure-se pela criação de robôs e descubra o fantástico mundo da robótica.
Movie Maker desenvolvido como uma ferramenta fácil e rápida para criar e editar vídeos, com vários recursos de edição: permite cortar, juntar e editar um vídeo caseiro, e também criar apresentações com fotos, adicionando efeitos e objetos para deixá-los mais incrementados – por exemplo, com uma trilha sonora. Criar, editar e publicar filmes não é mais nenhum segredo
Expression Web - Conheça uma ferramenta que facilita a criação de sites e páginas da internet compatíveis com todos os navegadores. O Expression Web 2 é uma ferramenta robusta, que permite a designers e desenvolvedores de sites trabalharem de forma integrada. Com ele, é possível criar designs para ASP, PHP e , XHTML e XML – linguagens  e códigos avançados das páginas web.
Live Messenger - As mensagens instantâneas são uma febre entre os jovens. E se os jovens gostam tanto de se conectar, uma grande possibilidade para os professores é aproveitar esta disposição para criar atividades didáticas que mobilizem a capacidade dos alunos de trocar ideias e informações.
XNAA paixão dos alunos por jogos de computador e videogames pode ser uma alavanca para a criatividade em sala de aula. O XNA é uma plataforma de desenvolvimento de jogos, que permite aos desenvolvedores programar seus jogos em diversas linguagens. Sua versão gratuita (XNA Game Studio Express) foi desenvolvida para ser usado por estudantes, desenvolvedores hobbistas e pequenos grupos de desenvolvimento de jogos independentes, com o intuito de permitir que os usuários criem os próprios games.
Confira os novos conteúdos e dê vida nova as suas aulas!

Dicas para um bom planejamento pedagógico com tecnologia


Época de férias escolares é o melhor momento para estruturar um bom planejamento pedagógico. É nesse período que gestores, coordenadores e professores alinharão a proposta curricular com os objetivos disciplinares da instituição.
Assim como um projeto de construção de um empreendimento, diversos fatores deverão ser levados em conta, como a que fim se destina o imóvel, público que utilizará o espaço, ligando diversos profissionais para que esse planejamento aconteça conforme foi projetado. Pensando nesse aspecto, essas diversas áreas precisam se comunicar, trocar experiências, sugerir novas medidas.
Seu currículo deve se adaptar às condições, ou seja, nada mais que definir todas as atividades conforme o contexto escolar e às realidades locais. É também nessa hora que todos deverão revisar sua metodologia e ver quais pontos poderia ser inovados, aceitando as sugestões de colegas e também acompanhando o universo dos jovens. Aliás, surge a necessidade de adaptar o modo como educa, em um mundo cada vez mais tecnológico, para que seu empreendimento, assim como na construção, tenha sucesso, resultando no conteúdo aprendido.
Em nossas redes, diversas vezes falamos dos casos de sucesso daqueles educadores que planejaram diferente, pensando em uma educação inovadora, que conseguem tirar proveito da facilidade e disponibilidade tecnológica dos jovens sendo verdadeiros parceiros na aprendizagem, como o caso da educadora Adriana Oliveira com seu exemplo de inovação da comunidade escolar, da tutora Kelley Carvalho Monteiro de Oliveira que conseguiu capacitar mais de 400 alunos em menos de 4 meses com o Programa Aluno Monitor, da educadora Luciana Maria Depieri Branco Freire () que criou o projeto “Despertando Talentos” para crianças portadoras de alguma deficiência ou não, no interior de São Paulo, assim como o caso da professora Sandra Maria Saragoça Decembrino Caldas que foi vencedora da Etapa Mundial do Prêmio Educadores Inovadores, em Washington nos EUA, mostrando ao mundo o seu trabalho feito para ressocializar meninas entre 12 e 21 anos que cumprem medida socioeducativas de internação, utilizando tecnologia.
Mostre que você é capaz de criar projetos inovadores na educação, utilizando recursos tecnologógicos. Caso não saibam por onde começar, veja nossa sugestão que disponibilizamos em nosso site Conteúdos Educacionais e implante sua ideia em sua escola. Pense para seu planejamento pedagógico deste ano novas metodologias com tecnologia aplicada à educação.
Bom planejamento e até a próxima!

EDUCADORES INOVADORES -Windows Live Writer -

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

Não há um único conjunto de instruções aos pais que assegure resultados perfeitos quando seguido à risca. Inúmeras variações e experiências humanas que não fazem parte de qualquer teoria em particular integram as ações dos pais, o que torna impossível e não inteligente tentar seguir somente um método de educação infantil. Isso não significa que os pais não devem se interessar pelas descobertas dos pesquisadores dessa área. Quanto mais informados os pais estiverem, mais capazes eles serão para escolher, entre as muitas atitudes e pontos de vista dos especialistas, as que acreditam que funcionarão para eles e serão compatíveis com seus temperamentos e estilos de vida. Nesta página, vamos fornecer um esboço geral das teorias de desenvolvimento cognitivo ensinadas pelos quatro especialistas.

A opinião dos especialistas no desenvolvimento cognitivo

Um único artigo como este não pode cobrir todo o trabalho que já foi feito sobre a cognição. O texto a seguir tenta lhe dar um apanhado geral sobre as premissas básicas dos quatro principais teóricos: Piaget, Gesell, Erikson e Spock. Todos acreditam que há estágios ou períodos de desenvolvimento, mas cada um enfatiza uma abordagem diferente para o estudo dos padrões de aprendizagem e pensamento de uma criança. Mas lembre-se, isso é só um apanhado geral.

Piaget e Gesell - Jean Piaget foi um psicólogo suíço que pode ser chamado de interacionista, ou seja, sua teoria declara que o desenvolvimento intelectual é resultado de um intercâmbio dinâmico e ativo entre uma criança e seu ambiente. Já Arnold Gesell, um pediatra americano que conduziu suas pesquisas no Yale Child Study Center (Centro para Estudo Infantil da Universidade de Yale), pode ser chamado de maturacionista. Sua teoria é a de que a hereditariedade promove o desenvolvimento em uma seqüência pré-ordenada, como uma espécie de cronograma, com algumas diferenças individuais. Ambos contribuíram muito para os conhecimentos sobre o desenvolvimento de bebês e crianças. Embora estejam em pólos opostos, ambos possuem fatos registrados úteis para os pais e profissionais na hora de fazer observações importantes sobre o comportamento da criança. As contribuições de Piaget para a teoria da aprendizagem ajudaram a formar muitos programas educacionais em nossas escolas, enquanto os cronogramas de Gesell sobre o desenvolvimento do comportamento ainda são usados como ferramentas clínicas e de diagnóstico por pediatras especializados no desenvolvimento.

Erikson e Spock - Erik Erikson, um psicanalista infantil do Institute of Child Welfare (Instituto do Bem-estar da Criança) na Califórnia, e Benjamin Spock, o mestre dos pediatras americanos, podem ser discutidos juntos. Enquanto Piaget e Gesell enfatizam o desenvolvimento motor e intelectual, Erikson e Spock estão mais interessados no desenvolvimento emocional da criança. Embora eles também pensem no desenvolvimento em termos de estágios ou períodos, eles diferem de Piaget e Gesell ao realçar a importância das diferenças individuais entre as crianças.

Os 4 estágios teóricos do desenvolvimento de Piaget
- Piaget descreve quatro períodos, ou estágios, teóricos do desenvolvimento de uma criança: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal. Esses períodos já criaram uma grande quantidade de pesquisas, a maioria das quais apoiou as conclusões de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo de crianças.

Os quatro estágios são muito diferentes uns dos outros, cada um revela uma maneira diferente na qual um indivíduo reage ao seu ambiente. Como um interacionista, Piaget acredita que cada estágio do desenvolvimento ocorre como resultado da interação entre a maturação e o ambiente. Ele também acredita que a inteligência ou o comportamento inteligente é a habilidade de se adaptar. Mesmo o comportamento não-verbal, até o ponto em que é adaptativo, é inteligente.
1.    Sensório-motor - neste estágio (do nascimento aos 2 anos de idade), a criança se transforma de uma criatura que responde na maior parte das vezes com reflexos, para alguém capaz de organizar as atividades sensório-motoras em resposta ao ambiente, como para alcançar um brinquedo, por exemplo, ou para sair de perto de um estranho assustador. Um bebê gradativamente vai se tornando mais organizado e suas atividades ficam menos aleatórias. Através de cada encontro com o ambiente, ele progride de um estágio de reflexo para o estágio do aprendizado via tentativa e erro e solução de problemas simples.
2.    Pré-operacional - neste estágio (dos 2 aos 7 anos), o pensamento de uma criança, de acordo com os padrões de um adulto, é ilógico e totalmente concentrado em si próprio. Ela começa a usar símbolos para representar objetos, lugares e pessoas. Os símbolos, imagens que representam algum objeto ou pessoa, são sensações visuais, sonoros ou de toque invocadas internamente. Nas brincadeiras, uma criança age de acordo com sua visão do mundo, usando um sistema de símbolos para representar o que ela vê em seu ambiente.
3.    Operacional concreto - no estágio operacional concreto (de 7 a 11 anos), a criança começa a ganhar a capacidade de pensar de maneira lógica e entender os conceitos que usa ao lidar com o ambiente ao seu redor.
4.    Operacional formal - ela chegou no estágio operacional formal (acima dos 12 anos), quando começa a pensar em termos abstratos e concretos. Adolescentes, por exemplo, podem discutir tanto problemas teóricos como reais.
No ponto de vista de Piaget, o desenvolvimento do conhecimento é um processo ativo e depende da interação entre a criança e o ambiente. A criança não possui um conjunto pré-definido de habilidades mentais e nem é um recipiente passivo de estímulos do ambiente. A partir da infância, o movimento cada vez mais dá lugar ao pensamento e o aprendizado continua a ser um processo interativo.

A teoria da maturação de Gesell - assim como Piaget, Gesell tira a ênfase das diferenças individuais entre crianças e realça a importância da maturação. No entanto, ao contrário do psicólogo suíço, Gesell vê a maturação seguindo um cronograma herdado em que as habilidades e capacidades emergem em uma seqüência pré-definida. Gesell acredita que, devido ao fato de que o bebê e a criança estarem sujeitos a forças do crescimento previsíveis, os padrões de comportamento resultantes não são subprodutos estranhos ou acidentais. Esses padrões são, em seu ponto de vista, produtos finais previsíveis de um processo de desenvolvimento total que funciona em uma seqüência específica. Ele descreve quatro campos do comportamento: motor, adaptativo, linguagem e pessoal-social. De acordo com esse ponto de vista, a organização do comportamento começa bem antes do nascimento e segue seu caminho da cabeça aos pés. Em um resumo do desenvolvimento comportamental, ele descreve os seguintes pontos de referência:
•    No primeiro trimestre do primeiro ano de vida (16 primeiras semanas), o recém-nascido ganha o controle sobre os músculos e nervos da face (envolvidos na visão, audição, paladar, sucção, deglutição e olfato).
•    No segundo trimestre (de 16 a 28 semanas), o bebê começa a desenvolver o comando dos músculos do pescoço, da cabeça e move seus braços intencionalmente. O bebê tenta pegar objetos.
•    No terceiro trimestre (de 28 a 40 semanas), o bebê ganha controle do tronco e das mãos, começa a pegar objetos, passá-los de uma mão à outra e demonstrar afeto por eles.
•    No último trimestre (de 40 a 52 semanas), o controle se estende às pernas e pés do bebê, assim como aos dedos indicadores e polegares, para permitir pegar pequenos objetos. O bebê também começa a falar.
•    No segundo ano, o bebê anda e corre, fala algumas palavras e frases com clareza, adquire o controle sobre a bexiga e o intestino, e começa a desenvolver um sentido de identidade pessoal e de posse.
•    No terceiro ano, a criança usa frases claras, tornando as palavras suas ferramentas para expressar seus pensamentos. Já deixou de ser um bebê e agora tenta manipular o ambiente. Tem explosões de raiva.
•    No quarto ano, a criança faz várias perguntas e começa a formar conceitos e generalizar. Já depende quase que totalmente dela mesma nas rotinas domésticas.
•    Aos 5 anos, a criança já está bastante madura no controle motor de grandes músculos: ela brinca e salta normalmente, pula num pé só. Fala sem fazer sons infantis e pode contar uma história longa e algumas piadas simples. E também sente orgulho de suas realizações, além de ser bastante segura no mundinho doméstico.
Erikson e Spock - enquanto Piaget e Gesell enfatizam o desenvolvimento motor e intelectual, Erikson e Spock estão mais interessados no desenvolvimento emocional da criança. Embora também pensem no desenvolvimento em termos de estágios ou períodos, eles diferem de Piaget e Gesell ao realçar a importância das diferenças individuais entre as crianças. As classificações a seguir são de Erikson, mas as descobertas de Spock também são mostradas.
1.    O período da confiança cobre os primeiros meses da vida do bebê e é chamado assim porque os bebês precisam criar confiança em seus pais e em seu ambiente. Esse período de confiança dá uma base sólida para o desenvolvimento futuro. Spock chama os bebês desse estágio de "fisicamente indefesos e emocionalmente adaptados". Alguns bebês, no entanto, são mais difíceis de se compreender e seus pedidos de ajuda não são claros. Seus pais não conseguem distinguir o choro de fome, fadiga ou o desconforto de fraldas molhadas do choro por atenção. Problemas ocorrem freqüentemente devido à inexperiência dos pais ou porque há diferenças marcantes no temperamento entre o pai e o bebê.
2.    O período de autonomia é aquele em que o bebê luta por independência. Esse período representa o desenvolvimento do autocontrole e autoconfiança. Já Spock fala que a criança nesse estágio possui uma "percepção de sua própria individualidade e força de vontade" e vacila entre a dependência e a independência. Os pais dessa criança devem aprender a aceitar um pouco de perda de controle para manter os limites necessários.
3.    O período da iniciativa cobre os anos anteriores à escola, em que a criança ganha liberdade considerável. Spock, por sua vez, chama o que a criança faz nesse período de "imitação através da admiração". Os medos são um problema comum e a criança tem uma vida cheia de fantasias. As crianças nessa fase costumam ter dificuldades para se separar de seus pais, normalmente causadas ou reforçadas pelos problemas que os próprios pais têm em se separar deles.
4.    O período da criação (ou finalização do trabalho) é quando a criança em idade escolar aprende a receber elogios ao realizar e produzir resultados. Spock descreve este período como o período no qual a criança tenta se ajustar em um grupo estranho de amigos e se afastar de seus pais. Os pais reagem a essa declaração de independência de várias maneiras diferentes, constantemente se sentindo magoados ou decepcionados. As crianças em idade escolar ainda precisam de bastante apoio dos pais, apesar de suas tentativas superficiais de auto-afirmação. Os pais devem apoiar de maneira que deixem claro o respeito pelos sentimentos e orgulho da criança.
5.    A adolescência é o quinto e último estágio de desenvolvimento de Erikson. Ele diz que a principal tarefa dos adolescentes é estabelecer a identidade, descobrir quem são e o que querem fazer da vida. Os testes que os adolescentes fazem com seus relacionamentos e o desenvolvimento de uma visão da realidade com a experimentação constante podem ser bem difíceis para os pais. O ponto de vista de Spock é que os adolescentes são extremamente focados nos colegas. Ele realça a necessidade dos pais continuarem a definir limites apropriados, imbuir valores pertinentes e servirem de modelos positivos.
 
Embora Piaget, Gesell, Erikson e Spock tenham abordagens diferentes para o tema do desenvolvimento da criança, ajuda saber um pouco sobre cada uma delas. Pode ser que você ache útil pensar no desenvolvimento do seu filho em termos de sua interação com o ambiente quando ele é um recém-nascido, mas posteriormente você conseguirá tirar mais proveito da abordagem emocional. 
O que aprendemos acima são somente as teorias básicas de cada um desses especialistas, mas esperamos que tenha lhe dado uma boa base de conhecimento sobre o que esperar do seu filho no que se refere ao desenvolvimento cognitivo.