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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vinte passos para combater a indisciplina com alunos



1 - Estabeleça regras claras;

2 - Faça com que seus alunos as compreendam;

3 - Determine uma sanção para a quebra das mesmas;

4 - Determine uma recompensa para seu cumprimento;

5 - Peça apoio de seus colegas de equipe;

6 - Estabeleça estratégias em conjunto com a equipe; os alunos precisam perceber a hegemonia das atitudes;

7 - Respeite seus alunos;

8 - Ouça-os;

9 - Responda ao que lhe for perguntado com educação e paciência;

10 - Elogie boas condutas;

11 - Seja claro e objetivo em suas intervenções;

12 - Deixe claro que o que é errado é o comportamento, não o aluno;

13 - Seja coerente em suas expectativas;

14 - Reconheça os sentimentos de seus alunos e respeite-os;

15 - Não lhes diga o que fazer; permita que cheguem às suas próprias conclusões;

16 - Não descarregue a sua metralhadora de mágoas em cima deles;

17 - Encoraje sempre;

18 - Acredite no potencial de cada um e no seu;

19 - Trabalhe crenças negativas transformando-as em positivas;

20 - Seja afetuoso(a).

Fonte: Manual do Professor. Revista Profissão Mestre, nº 108 set/2008. p.38

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Várias sugestões de atividades utilizando o Tangram:


O que o aluno poderá aprender com estas atividades:
Conhecer a origem do Tangram.
Explorar as características físicas das peças do Tangram.
Compor e decompor figuras usando o Tangram.
Criar e ilustrar história utilizando o Tangram
Explorar livremente as peças do Tangram, identificando formas.

Para iniciar o trabalho, é bom contar alguma história ou dar ciência do que é o Tangram, de como surgiu, de como ele funciona, etc. Para isto, você pode utilizar um texto, uma lenda, uma história em quadrinhos etc. Encontrei uma história em quadrinhos muito legal com a turma da Mônica em flash e a transformei em jpg. para colocar aqui:



Encontrei também dois textos sobre a Lenda do Tangram, que podem dar abertura às atividades:



E mais um texto muito divertido para dar início ao trabalho:


Ao final da historia pergunte se eles conhecem o nome das figuras que você encontrou. 

Geralmente os alunos nomeiam com facilidade o triângulo e o quadrado (losango), já o paralelogramo, talvez eles não conheçam, sendo necessário você apresentar. 


Pode ser que os alunos apontem o quadrado como sendo um losango, mostre que realmente ele é um losango (quadrilátero com todos os lados de mesma medida), porém, como todos os ângulos são retos ele também é um quadrado.

  • Quem já conhecia esse jogo?
  • Qual é o nome do jogo?
  • Como se joga?
  • Será que o Tangram é uma invenção dos chineses?


É uma boa sugestão assistir a um vídeo sobre o assunto com a turma:




Você pode montar um texto coletivo com a turma sobre o tangram, para saber o que eles aprenderam sobre o assunto. 

Uma sugestão muito divertida e legal é apresentar os moldes, fornecer pedaços de cartolina colorida ou outro papel firme qualquer e deixar que eles criem seu próprio tangram:



Uma sugestão: Pedir que montem um quadrado, utilizando as peças embaralhadas do tangram.

É uma ideia interessante sugerir que montem textos, utilizando o tangram. Ou seja, os alunos criam um pequeno texto e algumas palavras do mesmo são substituídas por figuras montadas por eles com o tangram:

Proponha a produção de uma história coletiva com figuras montadas com as peças do Tangram. Na produção dessa história, as crianças devem pensar nos personagens, o lugar onde acontecem as situações, as ações dos personagens. Lembre as crianças que a história deve ter uma sequência lógica. As crianças sugerem ações que se passam no início da história, os conflitos enfrentados pelos personagens e a solução final, ou seja, como termina a história. Veja o  exemplo de  uma atividade:


Fonte: Relatório da Prática Pedagógica. Turma do 1º ano B. NEI-CAp/UFRN.2008.

Leve os alunos ao laboratório de informática e peça que acessem o site: Jogar Tangram Online.  (http://nlvm.usu.edu/en/nav/frames_asid_291_g_4_t_3.html). 

Dê um tempo para que eles se familiarizem com o programa. Mostre-lhes que eles poderão girar as formas colocando o mouse nos cantos das figuras onde aparecerá um ponto no qual, segurando com o mouse, pode-se girar a forma. Para rotacionar a forma devem selecioná-la e clicar no primeiro botão do lado direito . Além disso, eles poderão colorir as formas como quiserem, para isso, basta selecionar uma forma e a cor desejada no menu do lado direito.
Após conhecerem o programa, peça para que eles identifiquem as formas geométricas nomeando-as verbalmente. A seguir peça para que as agrupe de acordo com as mesmas características. Provavelmente eles irão fazer dois grupos um de triângulos e outro de quadrilátero, ou três um com triângulos, um com o quadrado e outro com o paralelogramo. 
Questione quais os critérios utilizados para a classificação.
No caso dos dois grupos, é bem provável que a classificação tenha sido pelo número de lados. Já se fizeram três grupos eles podem ter usado os nomes, triângulos, quadrado e paralelogramo, para classificar. Se as duas classificações aparecerem, pergunte se existe alguma semelhança e/ou diferença nas classificações e qual delas seria a mais adequada para usar na classificação das figuras geométricas usando a nomenclatura pelo número de lados (triângulo e quadrilátero).
Caso só apareça a classificação em três grupos, questione se eles podem fazer de outra forma, usando apenas o número de lados. Assim, você estará induzindo-os a classificar pelo número de lados.
Leve-os a compreender que o paralelogramo é um quadrilátero assim como o quadrado. 
Aproveite esse momento para mostrar as características dos triângulos e dos quadriláteros.
A seguir coloque os seguintes problemas: 
  •  “Com quais peças podemos cobrir o quadrado?”
  •  “Com quais peças podemos cobrir o triângulo maior?”
  •  “E o paralelogramo?”
  •  “Usando apenas o triângulo menor, quantos são necessários para cobrir o quadrado, o triângulo médio, o triângulo maior e o paralelogramo?”


A seguir desafie-os a montar o quadrado inicial da historia que contou em sala, par isso, eles poderão usar um modelo que se encontra no menu no inferior da página.
Depois deixe que selecionem algumas figuras modelos que são dadas no programa e tentem completá-la com as peças do Tangram.

Professor, nessa aula, você estará desafiando os alunos a compor figuras usando as peças do Tangram com criatividade. (Fonte desta atividade da informática: Portal do Professor)

Convide seus alunos a criarem uma história em quadrinhos utilizando as peças do tangram, desenhando os balões e escrevendo as falas. As ilustrações serão feitas com o tangram! Vai ficar lindo!

Na informática, mostre aos alunos a seguinte apresentação em flash:


Uma sugestão é que montem no tangram virtual as peças que desejarem e em seguida salvem cada peça feita utilizando a tecla print screen e o paint. Podem criar uma história em quadrinhos no computador utilizando o paint e as imagens salvas por eles.

Montagem de um Portfolio com as diversas peças criadas pelos alunos com o tangram colorido que eles montaram com cartolina. Fica lindo! 

Montar um mural para exposição das atividades, imagens, desenhos, montagens feitas pelos alunos utilizando o tangram.


As imagens acima são do mural confeccionado pela professora Sonia, com os alunos do 4° ano do ensino fundamental, no Núcleo Escolar Municipal Juliana Tomporoski Krull.


Montar a lenda da descoberta do Tangram com o próprio tangram. Observe como ficou a atividade abaixo:


Atividade realizada pelo 4° ano do ensino fundamental da E.B.1 de Loureiro


Acesse o Artigo Original: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/search/label/Tangram#ixzz28GqTJccl

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ESTRUTURA PSICÓTICA: ETIOLOGIA E SINTOMAS


http://www.clinividars.com.br/author/clinividars/

Freud, ao relatar a experiência com um dos netinhos de 18 meses, registra que no início da fase primitiva, a criança e a mãe são fusionadas. Pouco a pouco irá iniciando o processo da diferenciação. Ele ilustrou essa descrição após assistir à criança brincando de aparecer e desaparecer com um carretel amarrado a um cordão “FORT DA”: é a magia de tornar “presente” o “ausente”, o início do processo de simbolização. No entanto, para ele, a capacidade de representação mental é individualizada.

A criança, em sua fase primitiva, é atravessada pelo desejo e pela palavra do outro. Para Freud, no primeiro tempo de Édipo, a criança fusionada à mãe exclui o pai. No segundo tempo, vem a angústia de castração. O pai, que foi reconhecido como parte da triangulação, é visto como repressor, ciumento e rival, o que provocará muita angústia ao filho.

No entanto, é a representação paterna que exerce função estruturante e fundadora do sujeito psíquico. Nesse lugar, se a metáfora paterna não for introjetada e registrada, seja pela forclusão, pelo procedimento violento ou negação da paternidade, advirá um caos, um vazio na psique do filho.

Para Freud, no processo a seguir, se os relacionamentos forem normais, com a triangulação mãe/pai/filho(a), a criança estará ultrapassando a fase do Édipo e desejará ser como o pai. Mas que significado dessa figura estará internalizado? Bom ou mau? Será que a mãe o forcluiu ou concedeu a esse pai o direito de exercer a paternidade, uma vez que, mesmo em sua ausência, poderá ser evocado? Segundo Freud, “as experiências dos cinco primeiros anos de uma pessoa exercem efeito determinante sobre sua vida” (FREUD, 1976, p.149).

De acordo com Laplanche e Pontalis, quando os significantes forem forcluídos (termo de Lacan), não serão integrados ao inconsciente do sujeito. Não retornarão do interior, mas em forma de alucinação. O próprio surto psicótico poderá ser um esforço de reconstituição dos fragmentos do ego. Processo esse que nos foi bem ilustrado em uma das aulas de Psicopatologia II, quando trabalhamos a partir da análise do filme EQUUS.

O enredo do filme nos fez ver uma mãe, um filho e o pai forcluído, ou anulando-se a ele próprio. Ela, evitando contatos sociais para o filho, tinha uma verdadeira obsessão religiosa, seu assunto preferido para conversar, inclusive mencionando que os olhos de Deus estão nos vigiando. Ao invés de permitir a intercessão do marido, enaltecia o seu irmão, preferindo manter o filho infantilizado e submisso. Todos esses fatores criaram no jovem o quadro e o ambiente propícios ao surto psicótico, o que, em decorrência, aconteceu na primeira investida de individuação.

Esse tipo de sintoma, para Pontalis e Laplanche, seria uma tentativa secundária de restaurar os laços objetais, uma vez que no psicótico há um vazio de significação, uma negação da dor, um caos existencial e uma realidade interna dividida. “A causa precipitadora de um surto psicótico é ou que a realidade tornou-se insuportavelmente penosa ou que os instintos se tornaram extraordinariamente intensificados” (LAPLANCHE; PONTALIS, 2001, p. 231).

Em um sujeito psicótico, mesmo que tenha sido negado ao pai intervir na triangulação amorosa, para Freud não implica não ter uma história de certa forma edípica. A essência da questão é que esta vivência foi muito fragilizada, de forma a não produzir uma metáfora do tipo neurótico estruturante.

Como resultado, advirá um ego imaturo, sem a internalização simbólica de limites. Quanto à diferenciação, pelas atitudes evidenciadas denota-se um sujeito em estado psíquico enfraquecido, desestruturado e /ou dominado pelo desejo da mãe.

Independentemente dos fatores orgânicos, tanto o fator educativo como o genético e o de relação materna primária revelam-se, para Bergeret, como fatores de extrema importância na estruturação da psique infantil. “Uma mãe hiperprotetora, estando sempre presente, não permitindo à criança alcançar o registro do desejo. Uma mãe ausente que induz à espera penosa e as representações do desejo” (BERGERET, 2004, p.169).